Nosso Século XXI (1ª Ed.)

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FAUSTO CESTARI FILHO - 17/07/2001

O estímulo gerado por este ensaio obrigou-me, prazerosamente, a um passeio mental pelo passado. Dessa forma, não foi possível deixar de dividir com os leitores, particularmente com aqueles que viveram o e no Grande ABC, parte significativa de suas vidas. Tendo vivido intensamente o A e superficialmente o B e o C, recordo que o desenvolvimento urbano de Santo André por volta de 1960 tinha como limites as imediações do atual Hospital Brasil, o Bairro Jardim de residências luxuosas daqueles que se afastavam do Centro, a Rede Ferroviária Santos-Jundiaí e a região da atual Avenida Perimetral. 

Dentro desse quadrilátero algumas lembranças merecem citação: o 1º Grupo Escolar Professor José de Azevedo Antunes, onde iniciamos o contato com as primeiras palavras e, entre outras experiências, o lançamento do refrigerante Grapete (quem bebe, repete) e do nauseante BCG oral. O início do Colégio Stocco e seu convincente método pedagógico, que tinha como propósito a preparação para o concurso de admissão ao então curso ginasial do Américo Brasiliense (IEEAB), uma referência do ensino de qualidade à época. A missa das 11 aos domingos na Igreja do Carmo. As matinês do Cine Tangará e as sessões do Teatro de Alumínio. 

O início do próspero voleibol pelas mãos do professor Lázaro, que passava pelas ruas recolhendo a garotada para a iniciação no esporte, nos fundos da fábrica de cobertores Randi. A inesquecível presença, ao vivo, do Vigilante Rodoviário e do Lobo, em sessão do seriado no Cine Carlos Gomes. O sundae das Lojas Americanas próxima ao Largo da Estátua. A sempre providencial Farmácia do Quinto. As temidas turmas do Parque das Nações e da Vila Alice pelos desafetos do Centro. A deliciosa pipoca doce da porta do Clube 1º de Maio. Ah, que saudades!

Coronel Oliveira Lima 

O comércio praticamente se limitava à Rua Coronel Oliveira Lima e início da Senador Fláquer. As principais indústrias se acomodavam ao longo do eixo ferroviário. As cidades do Grande ABC eram nitidamente separadas por um considerável cinturão verde e os deslocamentos para a vizinha Capital tinham características de uma verdadeira viagem.

Observava-se o adensamento progressivo dos bairros, fruto da migração de quem buscava desfrutar das condições de prosperidade que a região oferecia. Surgiam os primeiros edifícios que se caracterizavam como símbolo da modernidade, ao lado de projetos arrojados como os paços municipais, que revelavam a pujança e a riqueza da região. Período de intensa rivalidade entre os municípios pela hegemonia do Grande ABC, que se implantava como o principal pólo de desenvolvimento industrial do Brasil a partir da instalação da indústria automobilística e seus desdobramentos. Aprendia, orgulhoso, nas aulas de Geografia, que o Grande ABC arrecadava mais do que a soma de 13 Estados do Norte e Nordeste.

Crescimento consequente 

Esse expressivo crescimento econômico regional não ocorreu por acaso. Afinal, tínhamos a privilegiada condição de alguns municípios serem cortados pela rede ferroviária, principal meio de transporte à época; a proximidade do maior pólo econômico da América Latina, dotado de toda infra-estrutura necessária, a cidade de São Paulo; além de contar com o recurso do maior porto da América do Sul, o Porto de Santos. Essas condições estratégicas criaram ambiente favorável para que o Grande ABC detivesse a grande concentração industrial das décadas de 50 e 60. 

Os efeitos perversos dessa concentração logo se fizeram sentir, principalmente pela intensa migração de mão-de-obra interessada em ocupar os postos de trabalho qualificados que foram criados. A consequência mais imediata foi o adensamento urbano e o surgimento de novas exigências no campo social, infra-estrutura e meio ambiente, que passaram a ser fatores restritivos e limitantes para a aproximação e o surgimento de novos empreendimentos industriais.

Durante o período de plenitude econômica, poucas, senão nulas, foram as iniciativas dos governantes municipais e da própria sociedade civil regional para consolidar o que havia sido conquistado e atuar de maneira a desenvolver novas atividades ou tecnologias alinhadas com os cenários prováveis do futuro. Vivíamos como se os recursos fossem inesgotáveis e nos desgastávamos inutilmente na disputa intra-regional pela soberania.

Expansão rodoviária 

Em paralelo, expandiam-se os sistemas rodoviários para a Região Metropolitana através das marginais e, posteriormente, ao Interior do Estado de São Paulo com as principais rodovias, criando novas condições competitivas e desviando o eixo de expansão industrial para novas regiões como Guarulhos, Osasco, Campinas, Vale do Paraíba e Sorocaba, entre outras. Iniciava-se, como produto da soma desses fatores, o irreversível processo de desconcentração industrial da Região Metropolitana de São Paulo, entretanto sem ainda os sinais e sintomas próprios da desindustrialização. Ou seja, mantinham-se os postos de trabalho, mantinha-se a arrecadação a partir do processo produtivo, mas o crescimento industrial já não se fazia sentir.

É muito importante termos claro que esse processo ocorreu de forma lenta e progressiva e envolto por vários fatos históricos do final dos anos 70 e da década de 80 que desviaram parte de nossa atenção dos aspectos econômicos para os campos político e social. Se os anos 80 se caracterizaram como a década perdida do ponto de vista econômico, o mesmo não ocorreu no plano político. Diversas conquistas foram obtidas ou consolidadas. Deveríamos, por isso, tratá-la como a década da retomada de direitos.

Removíamos o que restava do entulho autoritário, dávamos os passos iniciais na direção de um regime democrático com a conquista das Diretas Já, da Assembléia Constituinte, dos direitos à livre manifestação e organização, da anistia aos exilados pelo regime de exceção, do surgimento de novas lideranças que compuseram praticamente todo o espectro de representação ideológica. 

Planos frustrantes 

Outros fatos muito relevantes para o desvio de nossa atenção foram as repetidas frustrações com os diversos planos econômicos que se colocavam como panacéia, mas não passavam de medidas sintomáticas e retardaram de forma significativa a busca de soluções definitivas. Não sabemos dizer quanto o Brasil seria diferente se a morte de Tancredo Neves tivesse ocorrido em circunstâncias diferentes, mas podemos assegurar que todo o episódio foi outro fator de retardo e desvio de nossas atenções às questões fundamentais.

Esse período todo se caracterizou por certo entorpecimento da sociedade, que saiu da condição de reivindicadora e passou a ter o direito e dever de propositora. A Carta Magna resultante do Congresso Nacional Constituinte de 1988 ilustra de forma exemplar essa situação. Preocupamo-nos excessivamente em gravar todos os direitos, mesmo que não tivéssemos como assegurá-los. Estávamos preocupados em destruir a ponte, mas não sabíamos bem que novo caminho teríamos de construir.

O Grande ABC viveu intensamente todo esse período, pela proximidade com a cidade de São Paulo e, principalmente, porque deixava de ser somente um pólo de referência econômica; passava a ser reconhecido como centro de organização social a partir do surgimento das lideranças dos trabalhadores e do fortalecimento das organizações sindicais, além da criação do Partido dos Trabalhadores.

Dois lados diversos 

De um lado, a região dava ao Brasil contribuição política inegável à conquista e à consolidação democrática; de outro, se estigmatizava pelo forte embate capital e trabalho decorrente do excessivo tratamento ideológico dado às questões econômicas. Marcamos na sociedade regional, inadequadamente e de forma generalizada, a imagem do empresário, do industrial e do empreendedor com as características negativas de usurpadores, exploradores, oportunistas e destruidores do meio ambiente, que viam no lucro a única justificativa para manutenção de suas propostas. Esse ambiente hostil tem parte da responsabilidade no processo de desindustrialização regional que se seguiu nos anos posteriores.

Ao final dos anos 80 e início dos anos 90 a situação geográfica da região tinha nova configuração. Os cinturões verdes demarcadores das divisas entre as cidades praticamente haviam desaparecido. O Grande ABC estava conurbado com a Região Metropolitana, algumas cidades já mostravam taxa negativa de crescimento anual da população, os níveis de arrecadação tributária comparativamente a outras regiões se mostravam em declínio. Ficava mais evidente a já insuficiente infra-estrutura regional para dar vazão às novas demandas sociais e econômicas. As administrações municipais se mostravam limitadas na visão gerencial das cidades e não compartilhavam de qualquer ação integrada em nível regional. Os governos estaduais, historicamente, admitiam a região como auto-suficiente economicamente; não tínhamos nenhuma organização regional politicamente forte o suficiente para obter a necessária atenção do Estado.

Espaço à metrópole 

O Grande ABC, outrora provinciano, tinha adquirido definitivamente as condições de metrópole. O comércio tradicional cedia espaço às grandes redes de supermercados, a farmácia do Quinto não resistiria ao sistema cooperado que os grandes distribuidores de medicamentos passariam a adotar, o sundae das Lojas Americanas é derrotado pela mídia e pela produção em escala das empresas de fast-food, o descaso no tratamento das políticas públicas de educação faz do Instituto de Educação Américo Brasiliense a alternativa para quem não tem acesso ao ensino privado de qualidade. 

O voleibol brasileiro que o professor Lázaro ajudou a iniciar conquista a medalha de ouro nas Olimpíadas e coloca o Brasil entre os principais países praticantes desse esporte. Os cines Tangará, Carlos Gomes e todos os equivalentes estariam reservando espaços para museus ou templos evangélicos, tendo os propósitos originais transferidos para as locadoras de vídeo. As disputas bairro contra Centro do passado, que representavam as principais ações de violência urbana, são assustadoramente transformadas em guerra civil permanente pelo narcotráfico, pelos sequestros-relâmpagos, pelas chacinas e pela impressionante facilidade de adaptação da sociedade ao ponto de perder a capacidade de indignação e reação.

Em termos nacionais estávamos às voltas com um tresloucado das Alagoas cujo único ato que merece permanecer na memória como relevante foi a abertura do Brasil ao restante do mundo, mesmo assim feita de forma irresponsável e sem a devida correção dos que o seguiram.

Mundo em transformação 

Enquanto isso, estavam em curso no mundo transformações tão profundas que caracterizariam esse período como a terceira revolução industrial, centrada fundamentalmente na tecnologia da informação. Os recursos competitivos até então considerados de grande valor, como mão-de-obra farta e barata, riquezas naturais abundantes e extensão territorial, já não eram suficientes para nos assegurar a condição de potência mundial do futuro. A qualificação dos recursos humanos, o domínio da moderna tecnologia e a detenção de marcas comerciais de consumo mundial passaram a redefinir os paradigmas da competitividade.

O Grande ABC e outras regiões industrializadas sentiram de forma mais acentuada o impacto das transformações porque não estavam preparados para competir em igualdade de condições com o restante do mundo. Deitamos no Brasil e acordamos na Suíça. As consequências desse despreparo, ou do não preparo gradual, foi o fechamento de várias empresas impossibilitadas de competir com produtos importados, a desnacionalização maciça da indústria de diversos setores, como autopeças e telecomunicações, e a substituição de empregos por automação e robotização de processos produtivos ou mesmo pela polivalência de funções.

Outros aspectos decisivos à competitividade da indústria nacional e que não dependiam de fatores externos não foram implementados em tempo e de forma adequada a minimizar os efeitos da abertura irresponsável. Entre os quais estão as reformas tributária, previdenciária e trabalhista, bem como o saneamento das contas públicas. 

Ao contrário, adicionamos impostos que incidem em cascata sobre o processo produtivo, como a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), e elevamos alíquotas que resultaram em recordes de arrecadação — cerca de 33% do PIB. Nesse campo, poucos países do mundo têm condições de competir com o Brasil. Ostentamos o maior número de tributos, um sistema tributário dos mais injustos, uma das maiores taxas de arrecadação sobre o PIB e certamente a maior falta de competência em aplicar esses recursos nos reais interesses da sociedade.

Mais que tributos

Mas não foi só no campo tributário que nossas autoridades deixaram a desejar. A absoluta ausência de política industrial que privilegiasse vocações e fortalecesse setores já estabelecidos foi o principal fator desencadeante da guerra fiscal que se estabeleceu em todo o País. 

A guerra fiscal provocou as maiores consequências às regiões industrializadas, que perderam parte significativa do parque industrial por não terem condições de competir com irresponsáveis subsídios oferecidos por outros Estados ou cidades. “O País talvez tivesse perdido menos se subsidiasse o reequipamento tecnológico das suas indústrias ao invés de permitir as importações de produtos e a exportação de empregos” — é o que expressa o professor Antonio Joaquim Andrietta em pesquisa referente à economia do Grande ABC.

A crise, seja de que origem for, é sempre um fator de aglutinação, uma oportunidade para rever valores, romper paradigmas e promover saltos de qualidade. 

Fórum da Cidadania 

No Grande ABC não foi diferente. Inconformados com o imobilismo dos governantes municipais, com a falta de representação no cenário político e com a crise econômica regional, diretores das associações comerciais da região, liderados por Wilson Ambrósio, iniciaram em 1994 um movimento de organização da sociedade civil que se constituiria no Fórum da Cidadania do Grande ABC. A inédita iniciativa regional teve a competência de se constituir com os diversos segmentos da sociedade civil, de manter-se acima dos interesses pessoais, partidários ou corporativos, e de tomar decisões exclusivamente por consenso.

A crença de que aqueles que participavam estavam objetivando, à sua forma, qualidade de vida para todos e o exercício saudável e respeitoso do debate democrático permitiu que o Fórum da Cidadania se estabelecesse como influente instituição no cotidiano político do Grande ABC. Sustentou as bandeiras do voto regional, do voto regional com qualidade, do planejamento estratégico regional e do fortalecimento do Consórcio Intermunicipal de Prefeitos. Foi o ambiente capaz de amadurecer relacionamentos setoriais, até então conflituosos e pouco construtivos, e gerar cenários e propostas compartilhadas. A sociedade civil teve a coragem de oferecer sua plataforma e seus valores aos pretendentes a cargos do Executivo e Legislativo através dos debates públicos periodicamente promovidos pelo Fórum da Cidadania.

Vez da Câmara Regional 

Convencidos de que o organismo atingira a condição de formador de opinião mas não contava nas plenárias com os tomadores de decisão, integrantes do Fórum da Cidadania iniciaram em 1997 trabalho junto ao governo do Estado e aos candidatos às sete prefeituras para propor a constituição de fórum qualificado, com visão estratégica da região e que reunisse todos os atores sociais capazes de produzir decisões. 

O produto final foi a Câmara Regional do Grande ABC, composta por prefeitos, governo do Estado, Fórum da Cidadania, representantes dos setores econômicos, representantes dos trabalhadores e representantes dos Legislativos. Essa nova instância tinha como objetivo principal a identificação das questões socioeconômicas regionais mais relevantes, a proposição de soluções e acordos que fossem firmados entre os participantes, com responsabilidades compartilhadas. 

A Câmara Regional, apesar da informalidade por tratar-se de instância não regulamentada legalmente, tem legitimidade e talvez mais eficácia do que outros institutos legais. Comporta-se como verdadeiro órgão gestor da Região Metropolitana do Grande ABC, onde as decisões técnicas têm prevalecido sobre aspectos políticos convencionais.

Vez da Agência 

Outro produto dessa fase formuladora é a Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC, constituída como ONG com participação das prefeituras, de empresas e de associações de trabalhadores e patronais. Entre seus propósitos estão a renovação da imagem do Grande ABC e a recuperação da auto-estima da sociedade por meio de ações de marketing. O pleno conhecimento das informações socioeconômicas regionais que permitam planejamento consistente e avaliação permanente, junto com a disponibilidade de fundos para financiamento de projetos especiais, completa sua agenda.

Transcorridos sete anos da existência do Fórum da Cidadania, quatro da Câmara Regional e dois da Agência de Desenvolvimento, a avaliação que cabe é a de que os resultados iniciais foram muito promissores, mas requerem o tempo, a perseverança e a formalidade necessários para se consolidarem como marcos históricos. A conjuntura em que essas instâncias foram criadas está sob constante mutação. Isso requer permanente vigilância e revisão dos focos de atuação, sob o risco de caírem no esvaziamento progressivo ou serem cooptadas pelo setor público. À sociedade civil organizada cabe o papel fundamental de guardiã das propostas; afinal, é a principal interessada em assegurar participação na formulação e no desenvolvimento de políticas públicas consequentes.

Estágios de comportamento 

Se pudéssemos estabelecer um paralelo entre as transformações regionais ocorridas nos últimos 50 anos e os quatro estágios do comportamento humano (satisfação, negação, angústia e recuperação) descritos por um psicólogo alemão, diríamos que estivemos no estágio da satisfação nas décadas de 50 e 60, da negação em 80, da angústia nos anos 90 e provavelmente rompemos o século XXI iniciando o estágio da recuperação.

Recuperar, com o exato significado de recobrar o perdido, de adquirir novamente, talvez não seja a palavra mais adequada para ser empregada quando nos referimos ao futuro. Mais apropriado seria o termo recriar, com o sentido claro de criar novamente, de tornar a criar. Se considerarmos o fato de que o conhecimento se duplica numa velocidade espantosa e em menor tempo se torna obsoleto, poderemos depreender que o futuro pertence àqueles que o souberem propor.

O cenário econômico possível de ser visualizado rompe com o tradicional conceito de emprego e introduz a renda como forma de remuneração, restringe a especialização e promove o conhecimento abrangente e atualizado, desloca da atividade de transformação a geração de riquezas e a incorpora aos serviços, agrega valores aos produtos que atingem a esfera psíquica do consumidor, insere ao mercado novos públicos resultantes da crescente expectativa de vida com qualidade, oferece produtos que sequer tivemos consciência de sua utilidade, democratiza o acesso aos produtos tecnológicos pela equação da produção em escala, disponibiliza em nível global produtos e serviços pelo desenvolvimento da logística, destitui do ativo bens móveis e imóveis e valoriza como real patrimônio a informação, marcas e mercados. 

Vetores sociais 

No cenário social, a valorização crescente da qualidade de vida, a ampliação dos direitos e a necessária tomada de consciência dos deveres de cidadão, a revisão dos modelos pedagógicos que contemplem a educação continuada e o crescimento da cultura participativa e cooperativa com o fortalecimento do senso de coletividade são conceitos que deverão ser cultivados.

Se considerarmos que o Grande ABC entra no novo século com o legado de seu passado de conquistas, com condição econômica privilegiada porque alicerçada em um parque industrial especializado e de grandes empresas, posicionado como potencial terceiro pólo consumidor do País, com diversas vocações inexploradas e com uma sociedade que tem demonstrado elevada capacidade de organização e participação, não nos parece tão distante a inserção da região nos cenários descritos. 

Basta que identifiquemos lideranças qualificadas para nos conduzir e que estejamos realmente dispostos a deixar de nos qualificarmos como uma sociedade de eventos para nos tornarmos uma sociedade de resultados.



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